A vida pela farda, foi assim que o defensor dos empresários teve sua vida ceifada
SD Goés deixa esposa e filhos em
Itacaré onde prestava serviço. Relatos dão vida à lucidez e ao bom
comportamento do PM que era bem relacionado na cidade.
Sob os argumentos de que Wesley
Soares oferecia riscos à sociedade por estar portando pistolas e fuzil, uma vez
que o mesmo efetuava vários disparos para o alto em uma área livre e não há
qualquer registros de que ele estaria ameaçando ou tenha apontado arma para
nenhum cidadão. Segundo informações apuradas pela redação do Notícia na Tela,
apareceram dois pescadores e ele (Wesley), pediu que os mesmos se retirassem
para não serem feridos.
A incursão teria acontecido desde
parte da Avenida 07 até o local do homicídio, sem menções nem mesmo da
guarnição, que o “surtado” fizesse qualquer atentado a civis ou colegas de
farda.
Mas comprovadamente havia uma
consonância constante nas palavras proferidas como grito de guerra,
audivelmente capturada pelos inúmeros curiosos que estiveram no local ou em
seus apartamentos com visão para a área. Gritos como: “comunidade venham vê a
ordem ou desordem da polícia militar da Bahia,” “eu não entrei para Polícia pra
prender pais de família e cidadão de bem”. Um completo manifesto de repúdio as
ordens de medidas sanitárias estabelecidas no estado para tentativa de controle
da pandemia.
Na hierarquia da Instituição
desacatar os seus superiores é passivo de prisão e até expulsão, mas a morte do
agente que serviu por 13 anos à Corporação jamais deveria ser o recurso
primário.
Em um dos muitos vídeos que a
redação guarda ou está na página do instagram, um cidadão diz está acompanhando
toda a situação desde o início e que não houve nenhuma busca pela negociação,
até então, ainda era um agente vivo. Em outro vídeo, outra pessoa narra que
havia na verdade uma provocação para inflamá-lo.
A polícia Militar da Bahia tem
recursos, treinamento e bons agentes que poderiam resolver o problema sem
assassinar o pai de família, honesto. Os mesmo recursos que utilizam para
preservar vidas de bandidos de ficha métrica. Estes em muitos casos saem abraçados
e protegidos pela polícia.
Os fatores revoltas e
desobediência custou a vida daquele que não teve companhia dos defendidos, isso
teria mantido sua vida, defendeu e não foi defendido. Quem comada as operações
tem o poder de definir o que deve ser feito e bastava uma concordância e apoio
ainda que para proceder com uma ordem de prisão secundariamente.
Ainda pesa contra a PM a agressão
cometida contra a imprensa, foram empurrados, além dos tiros que também foram
disparados para o alto.
Por quais razões grandes veículos
tratam a situação apenas como um surto e ameaça a sociedade?
Ele resistiu as constantes
ofensivas dos bandidos para defender os seus “irmãos” mas foi por eles e pela
POLÍCIA MILITAR, EXECUTADO, UM TIRO O IMOBILIZARIA.
ANANIAS PEREIRA