Empresários que tomaram vacina escondidos podem ser processados
Em meio ao caos na saúde do país, com mais de 300.000 mortos pela Covid-19 e o aumento galopante do número de casos, um grupo de empresários e politicos de Minas Gerais teve a ideia de burlar a lei e adquirir doses da vacina contra o coronavírus, segundo a revista Piauí. De acordo com as regras vigentes, o imunizante comprado pela iniciativa privada precisa ser repassado ao Sistema Único de Saúde (SUS). Agora, com o caso tornado público, os vacinados ilegais correm o risco de serem processados pela Justiça.
O deputado federal e ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT-MG) solicitou a abertura de uma investigação junto ao Ministério Público de Minas Gerais. Padilha também pediu, nesta quarta, dia 23, o confisco das doses restantes das vacinas, que seriam da Pfizer (a empresa nega).
O grupo de cerca de 50 pessoas, integrado por empresários do setor de transportes em Minas Gerais e políticos ligados a eles, como o ex-senador Clésio Andrade, tomou a primeira dose na terça, dia 22 -- o agendamento da segunda dose da vacina estaria agendado para os próximos 30 dias.
Exame