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7/15/2025

PMs executam suspeito rendido sem saber que câmeras corporais gravavam em SP


  • Os policiais Militares de São Paulo que executaram um suspeito que já estava rendido durante operação, na última quinta-feira (10), em Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, não sabiam que a gravação das câmeras corporais estavam ativadas no momento dos disparos. A informação foi confirmada pela Polícia Militar na manhã desta terça-feira (15).

    "O homem já estava rendido quando os policiais efetuaram os disparos. (...) A ação dos policiais foi ilegal. A ação começou completamente legítima. (...) Num determinado momento, esse homem já estava rendido quando os policiais efetivaram os disparos, sem nada que os justificasse", afirmou.

    Os agentes da polícia utilizavam um modelo de câmera corporal que a gravação precisa ser ativada manualmente. De acordo com informações do coronel de polícia, uma das câmeras foi acionada, não se sabe qual, e acaba por ativar automaticamente via bluetooth as demais. O mecanismo de ativar automaticamente funciona com outras câmeras que estiverem em um raio de 20 metros. 

    Nas imagens obtidas, é possível ver três polícias entrando no quarto onde o suspeito, identificado como Igor Oliveira de Moraes Santos, estava, de mãos levantadas, em pé e encostado em uma parede. Um dos PMs realiza dois disparos contra ele, que cai no chão. Segundos depois, o policial pede para Igor se levantar, e quando a ordem é obedecida, o agente faz outro disparo e outro militar também atira logo em seguida.

    Assim que realizam os tiros, os agentes gritam: "As COP, as COP, as COP", se referindo às câmeras operacionais, acionadas depois dos disparos, entretanto o equipamento tem um recurso de retroação de 90 segundos. Foram registradas as imagens um minuto e meio antes do acionamento. 

     
    NOTÍCIA NA TELA www.noticianatela.com.br