Kiki Bispo afirmou que que votação será feita com quatro propostas do executivo municipal
Na última semana de debates na Câmara de Salvador, deste ano, o vereador Kiki Bispo (União Brasil) afirmou que algumas propostas vão ficar de fora da votação, marcada para ocorrer ainda nesta semana. Dentre os projetos que ficaram para ser votados no ano que vem estão estar o PL da Segurança Pública e a PL da regulamentação da Barra.
“Tivemos uma reunião das comissões, para fazermos um esforço para analisar projetos dos vereadores. O combinado foi que serão apreciados dois projetos de cada edil, portanto, aqueles que tiverem o crivo da comissão de justiça e de orçamento vão compor a ordem do dia da votação de quarta-feira (17)”, declarou.Segundo ele, além do projeto dos parlamentares municipais, também serão analisados projetos enviados pelo Executivo Municipal. “Tratam-se da hasta pública, do PLC que regulamenta gratificações para servidores públicos, além da LOA e do PPA”, revelou.
Sobre o projeto do PL da Segurança Pública, Kiki lamentou que a proposta não seja votada ainda neste ano. Segundo ele, era intenção da Câmara Municipal realizar debates públicos sobre a proposta, para desenvolver melhor o texto, com base nos interesses e demandas da população em relação a segurança.
“Infelizmente o calendário ficou curto para realização dos debates, para fortalecer o projeto, que é de suma importância para uma questão difícil e complexa. Acredita que no retorno dos trabalhos legislativos, no ano que vem, será pautado logo no início”, disse.
Outro projeto polêmico que também ficará para 2026 será o de regulamentação de eventos na Barra. “É um projeto complexo e da forma que foi proposto, precisa de uma discussão e de um diálogo, principalmente por pontos que precisam ser amadurecidos”, disse o vereador.
Empréstimos do Estado
Após o governador da Bahia fazer o 23º pedido de empréstimo, o edil e líder da base governista voltou a comentar sobre a nova solicitação de crédito do governo do Estado. Conforme afirmou, é muito preocupante a quantidade de recursos pedidos, que não se vê onde estão sendo aplicados.
“Chegou o momento da ALBA, o TCM, o Ministério Público, e os demais órgãos de controle se posicionarem porque é inaceitável tantos empréstimos sem uma destinação clara”, concluiu.
Por, Bnews
